Mulher desaparece e polícia investiga possível feminicídio após encontrar sandália e brinco em rio de MS
13/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a Polícia Civil, a vítima teria sido vista pela última vez em uma festa com o marido. O suspeito relatou que os dois saíram do local após discutirem por ciúmes e que a mulher teria caído no rio depois de uma briga. Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Civil fazem busca no local
PCMS/Divulgação
A Polícia Civil de Cassilândia (MS) investiga o desaparecimento de Thacia Paula. A mulher foi vista pela última vez na madrugada de sábado para domingo, e o companheiro, de 43 anos, foi preso temporariamente nesta terça-feira (13), suspeito de feminicídio.
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Segundo a polícia, as buscas tiveram início na segunda-feira (12), quando a família procurou a polícia para registrar o desaparecimento. No mesmo dia, o suspeito compareceu à delegacia e contou que esteve com ela pela no fim de semana, em um baile no município.
Ele afirmou ainda que os dois teriam discutido por ciúmes e que a teria deixado na entrada da cidade. Porém, durante as buscas, as equipes encontraram um dos sapatos da vítima nas proximidades do Rio Aporé, além de uma mancha de sangue no local.
O carro do suspeito também foi apreendido após a descoberta de vestígios. O caso, inicialmente registrado como desaparecimento de pessoa, passou a ser tratado como feminicídio. Na manhã desta terça-feira, o suspeito foi localizado e preso.
Aos policiais, ele confessou que havia se desentendido com a vítima, levando-a para um local afastado do perímetro urbano, à beira do Rio Aporé — que divide Mato Grosso do Sul e Goiás —, onde teriam entrado em luta corporal. Segundo o suspeito, a vítima teria caído nas águas do rio.
Durante as buscas, mergulhadores encontraram um brinco, que foi reconhecido pela família como pertencente à vítima.
Em entrevista ao g1, um familiar da vítima relatou que o suspeito costumava monitorá-la até no trabalho. "Nunca gostei desse bandido. Ele a agredia verbal, física e psicologicamente. O filho dela, um rapaz de 20 anos, morava sozinho porque ele [o suspeito] o ameaçava quando agredia a mãe", disse.
O caso segue em investigação.
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